sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Fotos                                                                                                  fonte:   IBGE

Aspecto da estrada de Teresópolis : Petrópolis (RJ) - 195_
O Rio Piabanha já canalizado, edificações modernas na Av. 15 de Novembro : Petrópolis (RJ) - s.d.
Palácio Rio Negro, Av. Keler em Petrópolis : Residência de verão do Presidente da República : Petrópolis (RJ) - s.d.
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História

A Serra da Estrela, onde se encontra Petrópolis, era praticamente desconhecida pelos colonizadores portugueses nos primeiros 200 anos de colonização, salvo por alguma expedição exploratória para tomar posse de sesmarias. Isso, por causa do enorme paredão montanhoso de mais de 1000m de altura que tinha que ser vencido para se chegar até lá; e, também, pela presença dos bravios índios Coroados que habitavam serra acima. Ali não havia atividade econômica. Somente quando os bandeirantes paulistas descobriram ouro nas Minas Gerais é que foi aberto o Caminho Novo, em 1704, para facilitar a viagem até as vilas mineradoras. O caminho era “novo” porque havia um outro, o “velho”, desde meados dos anos 1600, muito longo e de difícil trânsito, aberto pelos próprios bandeirantes, constituído de trilhas e picadas até as minas de ouro.
As primeiras sesmarias distribuídas no “sertão de serra acima do Inhomirim” pelo governo português datam de 1686 a algumas pessoas que, no momento, se destacavam na vida política e na segurança da Colônia. Mas devido à presença dos índios Coroados e das dificuldades de subir a serra, somente com o Caminho Novo e com a concessão de novas glebas a sesmeiros, a atividade econômica desenvolveu a região. Quando Petrópolis foi fundado 130 anos depois, já havia um grande número de fazendas e alguma atividade industrial entre a baia da Guanabara e Vila Rica, conforme descreve o Barão de Langsdorff no primeiro volume de seus diários. Assim, o trânsito pelo Caminho Novo era muito grande.
A fundação da cidade de Petrópolis está intimamente ligada ao Imperador D. Pedro I e ao Pe. Correia. Desde que o Imperador pernoitou na fazenda do padre, de passagem pelo Caminho do Ouro que o levaria às Minas Gerais, ficou encantado com a exuberância e amenidade do clima. Foi seu desejo então, adquirir a propriedade para seu uso e, em especial, para o tratamento de sua filha, Princesa Dona Paula Mariana de cinco anos, sempre muito doente e que se recuperou bem quando lá esteve.
D Pedro adquiriu algumas propriedades na região com o intuito de construir um Palácio de Verão, porém, não conseguiu concretizar seu sonho, pois por questões políticas teve que abdicar do trono e retornar a Portugal.
Com a abdicação e morte de seu pai em 1834, D. Pedro II herda essas terras, que passam por vários arrendamentos até que Paulo Barbosa da Silva, Mordomo da Casa Imperial, teve a iniciativa de retomar os planos de Pedro I, de construir um palácio de verão no alto da serra da Estrela. O Mordomo já tinha mandado o engenheiro alemão Júlio Frederico Köeler construir a Estrada Normal da Serra da Estrela para tornar possível o acesso de carruagens à Fazenda do Córrego Seco, uma vez que o Caminho Novo era apenas para tropas de mulas.
Paulo Barbosa e Köeler elaboraram um plano para fundar o que ele denominou “Povoação-Palácio de Petrópolis”, que compreendia a doação de terras da fazenda imperial a colonos livres, que iriam não só levantar a nova povoação, mas, também, seriam produtores agrícolas. Assim nasceu Petrópolis com a mentalidade de substituir o trabalho escravo pelo trabalho livre. (5, I, p. 13 e 14)
No dia 16 de março de 1843, o Imperador, que estava com dezoito anos e recém-casado com Da. Teresa Cristina assinou o Decreto Imperial nº 155 que arrendava as terras da fazenda do Córrego Seco ao Major Köeler para a fundação da “Povoação-Palácio de Petrópolis”, incluindo as seguintes exigências:

1- Projeto e construção do Palácio Imperial.
2- Urbanização de uma Vila Imperial com Quarteirões Imperiais.
3- Edificação de uma igreja em louvor a São Pedro de Alcântara.
4- Construção de um cemitério.
5- Cobrar foros imperiais dos colonos moradores.
6- Expulsar terceiros das terras ocupadas ilegalmente.

Como todo povoado colonial, a cidade nasceu de um curato em 1845, subordinado a São José do Rio Preto e um ano depois, foi criada a Paróquia de São Pedro de Alcântara, vinculada à Vila da Estrela. Em 1857, onze anos após, foi elevado a município e cidade, sem passar pela condição de vila, o que era, na ocasião, inédito.
Na primeira metade dos anos de 1800 começam a chegar os imigrantes alemães à Petrópolis que deixaram a Alemanha em busca de uma vida melhor na América. Depois destes, imigrantes de outras nacionalidades foram chegando e se instalaram na cidade executando diversas atividades econômicas.

Formação Administrativa

Freguesia criada com a denominação de São Pedro de Alcântara de Petrópolis, por força da Lei Provincial n.° 397, de 20-05-1846 e também por Decretos Estaduais n.ºs 1 de 08-05-1892 e 1-A de 03-06-1892.
Elevado a categoria de vila com a denominação de Petrópolis, pela Lei Provincial nº 961, de 29-09-1857, desmembrado de Niterói. Constituído de 5 distritos: Petrópolis, Cascatinha, Itaipava, Pedro do Rio e São José do Rio Preto. Instalado em 17-06-1859.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Petrópolis, pela Lei n.° 961, de 29-09-1857.
Pelos Decretos Estaduais n.ºs 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892, são criados os distritos de Cascatinha Itaipava, Pedro do Rio e São José do Rio Preto, e anexados ao município de Petrópolis.
Pela Lei Estadual n.° 50, de 30-01-1894, a capital do estado foi transladada para Petrópolis, verificando-se a instalação em 20-02-1894. A Lei Estadual n.° 89 de 01-10-1894, declarou Petrópolis capital do estado do Rio de Janeiro.
Pela Lei Estadual n.° 542, de 4-08-1902, perdeu a condição de capital do estado.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 5 distritos: Petrópolis, Cascatinha, Itaipava, Pedro do Rio e São José do Rio Preto.
Assim permencendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo Decreto-lei Estadual nº 392-A, de 31-03-1938, o distrito de São José do Rio Preto passou a denominar-se São José.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído é constituído de 5 distritos: Petrópolis, Cascatinha, Itaipava, Pedro do Rio e São José (ex-São José do Rio Preto).
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 1.056, de 31-12-1943, o distrito de São José passou a denominar-se Paranaúna.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 5 distritos: Petrópolis, Cascatinha, Itaipava, Paranaúma (ex-São José) e Pedro do Rio.
Por Ato das Disposições Constitucionais Transitórias promulgado em 20-06-1947, o distrito de Paranaúna voltou a denominar-se São José do Rio Preto.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 5 distritos: Petrópolis, Cascatinha, Itaipava, Pedro do Rio e São José do Rio Preto (ex-Paranaúma).
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela Lei Estadual n.º 5.388, de 23-09-1964, é criado o distrito de Posse, com partes do distrito de Pedro do Rio e São José do Rio Preto e anexado ao município de Petrópolis.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído de 6 distritos: Petrópolis, Cascatinha, Itaipava, Pedro do Rio, Posse, São José do Rio Preto.
Pela Lei Estadual n.º 1.255, de 15-12-1987, desmembra do município de Petrópolis o distrito de São José do Vale do Rio Preto. Elevado à categoria de município.
Em Síntese de 31-XII-1994, o município é constituído de 5 distritos: Petrópolis, Cascatinha, Itaipava, Pedro do Rio e Posse.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte

Petrópolis (RJ). Prefeitura. 2014. Disponível em: www.petropolis.rj.gov.br. Acesso em: jan. 2014.

Petrópolis

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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados para "Petrópolis", veja Petrópolis (desambiguação).
Petrópolis
  Município do Brasil  
Do alto, da esquerda para a direita: Vista lateral da Catedral São Pedro de Alcântara, Catedral de Petrópolis, Museu Imperial, Rua 16 de Março, Palácio Quitandinha, e Vista aérea da cidade.
Do alto, da esquerda para a direita: Vista lateral da Catedral São Pedro de AlcântaraCatedral de PetrópolisMuseu Imperial, Rua 16 de Março, Palácio Quitandinha, e Vista aérea da cidade.
Símbolos
Bandeira de Petrópolis
Bandeira
Brasão de armas de Petrópolis
Brasão de armas
Hino
LemaAltiora Semper Petens
"Buscando sempre o mais elevado"
Apelido(s)"Cidade Imperial"
"Cidade de Dom Pedro II"
Gentílicopetropolitano
Localização
Localização de Petrópolis no Rio de Janeiro
Localização de Petrópolis no Rio de Janeiro
Petrópolis está localizado em: Brasil
Petrópolis
Localização de Petrópolis no Brasil
Mapa de Petrópolis
Coordenadas22° 30' 18" S 43° 10' 44" O
PaísBrasil
Unidade federativaRio de Janeiro
Região intermediária[1]Petrópolis
Região imediata[1]Petrópolis
Região metropolitanaRio de Janeiro
Municípios limítrofesArealDuque de CaxiasGuapimirimMagéMiguel PereiraParaíba do SulPaty do AlferesSão José do Vale do Rio Preto e Teresópolis
Distância até a capital68 km
História
Fundação16 de março de 1843 (176 anos)
Aniversário16 de março
Administração
Prefeito(a)Bernardo Rossi (MDB, 2017 – 2020)
Características geográficas
Área total [2]795,798 km²
População total (Estimativa IBGE/2018<[3])305 687 hab.
Densidade384,1 hab./km²
ClimaTropical de altitude (Cwa)
Altitude838 m
Fuso horárioHora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[4])0,745 — alto
 • PosiçãoRJ: 11º
PIB (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2016[5])R$ 12 690 966 89 mil
 • PosiçãoBR: 69º
PIB per capita (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2016[5])R$ 42 564,57
Websitewww.petropolis.rj.gov.br/ (Prefeitura)
Petrópolis é um município localizado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro [6] no estado do Rio de Janeiro, no Brasil, também conhecido como Cidade Imperial. Ocupa uma área de 795,798 km², sua população no ano de 2018 era de 305 687 habitantes segundo a estimativa do IBGE. Além de ser a maior e mais populosa cidade da Região Serrana Fluminense e da Região Geográfica Intermediária de Petrópolis, também detém o maior PIB e IDH da região. O gentílico municipal de Petrópolis é petropolitano.
Petrópolis é a cidade mais segura do estado do Rio de Janeiro e a sexta cidade mais segura do Brasil, segundo classificação do IPEA para cidades de médio e grande portes.[7][8] Petrópolis é a sede do Laboratório Nacional de Computação Científica,[9] uma unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
clima ameno, as construções históricas e a vegetação abundante são grandes atrativos turísticos. Além disso, a cidade possui um movimentado comércio e serviços, além de produção agropecuária (com destaque para a fruticultura) e indústria. Fundada por iniciativa do Imperador Dom Pedro II (seu nome vem da junção da palavra em latim Petrus (Pedro) com a em grego Pólis (cidade), ficando "Cidade de Pedro"). É frequentemente chamada de "Cidade Imperial", por ter sido a rota preferida de Dom Pedro para seus momentos de lazer e repouso. Foi capital estadual temporariamente entre 1894 e 1902, devido à Revolta da Armada.

História[editar | editar código-fonte]

Primeiros povos[editar | editar código-fonte]

Pintura do século XIX retratando festa de beber dos índios coroados
Até o século XVIII, a região era habitada pelos índios coroados, o que lhe valeu a denominação, pelos portugueses, de "Sertão dos Índios Coroados". Foi somente com a descoberta de ouro em Minas Gerais e a consequente abertura do Caminho Novo das minas, que passava por Petrópolis, nesse século, que a região começou a ser ocupada por não índios.[10]

Período Imperial (1822-1889)[editar | editar código-fonte]

Em 1822, o imperador brasileiro dom Pedro I, a caminho de Minas Gerais pelo Caminho do Ouro, hospedou-se na fazenda do padre Correia e ficou encantado com a região. Adquiriu uma fazenda vizinha, a Fazenda do Córrego Seco, que passou a ser chamada Imperial Fazenda da Córrego Seco,[11] onde pretendia construir um palácio.
Seu filho, dom Pedro II, em 16 de março de 1843, assinou um decreto imperial pelo qual determinava o assentamento de uma povoação (a ser formada com a vinda de imigrantes alemães) e a construção do sonhado palácio de verão, cuja pedra fundamental foi assentada pelo Imperador em maio de 1845,[12] e que ficou pronto em 1847.[13] Concebida pelo major Júlio Frederico Koeler, é tida como a segunda cidade projetada do Brasil (depois de Recife, projetada na época dos holandeses), sendo composta de um núcleo urbano - a cidade (hoje, o Centro), onde se encontravam o Palácio Imperial, prédios públicos, comércio e serviços.
Palácio Imperial de Petrópolis em pintura de 1855
A partir de então, durante o verão, a cidade tornava-se a capital do Império do Brasil, com a mudança de toda a corte. Grande número de habitantes da cidade do Rio de Janeiro também se mudava durante o verão para Petrópolis para fugir dos surtos de febre amarela. Dom Pedro II governou por 49 anos e, em pelo menos quarenta verões, permaneceu em Petrópolis, eventualmente por até cinco meses. Em 29 de setembro de 1857, a localidade foi elevada à condição de cidade. Em 1861, foi inaugurada a primeira rodovia macadamizada do Brasil, a Estrada União e Indústria, ligando a cidade a Juiz de Fora. Em 1883, a estrada de ferro chegou à cidade por iniciativa do Barão de Mauá.
Independentemente da época do ano, era em Petrópolis que moravam os representantes diplomáticos estrangeiros na maior parte do período imperial.

Período Republicano[editar | editar código-fonte]

Ficheiro:Cinejornal Informativo n. 125-68 - Agência Nacional - Imagens do Museu Imperial e da cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro, em 1968.webm
Petrópolis, 1968. Arquivo Nacional.
Entre 1894 e 1902, foi capital do estado do Rio de Janeiro, em substituição a Niterói, devido à Revolta da Armada. Também neste período, foi eleito Hermogênio Silva, o único vice-governador fluminense cuja base política era em Petrópolis. Em 1897, ocorreu a primeira sessão de cinema na cidade, com a exibição, através de cinematógrafo, dos primeiros filmes dos irmãos Lumière. Em 1903, foi assinado, na cidade, o Tratado de Petrópolis, que incorporou o Acre ao Brasil. O sanitarista Oswaldo Cruz foi nomeado seu primeiro prefeito em 1916.
A importância política da cidade perdurou por décadas, mesmo depois do fim do Império Brasileiro, em 1889. Todos os presidentes da república, de Prudente de Morais a Costa e Silva, passaram pelo menos alguns dias na "Cidade Imperial" durante seus mandatos. O mais assíduo dentre eles foi Getúlio Vargas, cujas estadias, durante o Estado Novo, duravam até três meses.[14] Nas dependências do Palácio Quitandinha, ocorreu a assinatura da declaração de guerra dos países americanos às Potências do Eixo, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A nível de curiosidade, o único Presidente da República a se casar durante o exercício de suas funções, Hermes da Fonseca, casou-se com uma petropolitana, a caricaturista Nair de Teffé, em 8 de dezembro de 1914, no Palácio Rio Negro, localizado na Avenida Koeler, no centro de Petrópolis.[15]
Durante a década de 1970, funcionou, na cidade, a Casa da Morte, um dos principais centros de tortura do regime militar no Brasil.

Geografia[editar | editar código-fonte]

Serra de Araras, em destaque, com 1926 metros de altitude, o Pico da Maria Comprida.
Petrópolis situa-se a 68 km do Rio de Janeiro. A área central urbana de Petrópolis localiza-se no topo da Serra da Estrela, pertencente ao conjunto montanhoso da Serra dos Órgãos, subsetor da Serra do Mar. O município de Petrópolis apresenta relevo extremamente acidentado, com ocorrência de grandes desníveis. A partir do distrito de Itaipava o relevo vai diminuindo sua altitude.[16]
O ambiente serrano, quase sempre úmido, permitiu que a vegetação local fosse caracterizada como sendo floresta de Mata Atlântica. Atualmente, tem havido a diminuição da vegetação remanescentes, e ainda o seu isolamento em “ilhas”, ocorrendo até mesmo o risco de extinção dessa vegetação natural.[17]

Clima[editar | editar código-fonte]

O clima é o tropical de altitude, com verões úmidos e quentes e invernos secos e relativamente frios. O alto relevo, formado por montanhas de grandes altitudes, tem grande influência no clima do município. Dessa forma, massas de ar quente-úmidas são bloqueadas, concentradas e obrigadas a subir a grandes altitudes (maiores que 2000m). Neste momento, o contato dessas massas de ar com o ar frio dessas altitudes, ocasionam o desencadeamento das chuvas e tempestades constantes sobre a Serra do Mar. Essas chuvas, no período dos meses de verão, são muito concentradas e catastróficas em Petrópolis.[18]
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1986 a 2007, a menor temperatura registrada em Petrópolis (Granja Jurity) foi de 3,5 °C em 10 de julho de 1994,[19] porém a mínima absoluta foi de -0,7 °C em 2 de agosto de 1955, e a maior atingiu 35,4 °C em 19 de janeiro de 1986.[20] Há relatos de moradores sobre a ocorrência de nevada em 1920, mas não há registros oficiais. De 1992 a 2007 o maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 113,1 milímetros (mm) em 4 de janeiro de 2007.[21] Janeiro de 2007, com 566,2 mm, foi o mês de maior precipitação.[22]
[Esconder]Dados climatológicos para Petrópolis (Granja Jurity)
MêsJanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezAno
Temperatura máxima recorde (°C)35,43533,233,429,329,630,933,135,134,334,533,135,4
Temperatura máxima média (°C)27,528,127,225,922,822,121,623,123,524,925,526,524,9
Temperatura mínima média (°C)17,717,71715,81311,811,31213,414,815,81714,8
Temperatura mínima recorde (°C)11,211,411,79,55,243,54,855,95,89,13,5
FonteInstituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1981-2010;[23] recordes de temperatura: 01/01/1986 a 30/06/2007)[19][20]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Catolicismo Romano
  
56,9%
Protestantismo
  
26,7%
Sem religião
  
9,4%
Espiritismo
  
4,2%
Outros
  
2,7%
Petrópolis viveu um forte crescimento populacional no final do século XIX, que se manteve de forma menos significativa durante todo o século XX, tendo sua população começado a estagnar e, a partir de então, retrair (mesmo que de forma amena) por volta do início dos anos 2000.[24] Segundo dados de 2010, 52,3% (aproximadamente 155 mil pessoas) da população pertencem ao sexo feminino e 48,7% (cerca de 145 mil pessoas) ao sexo masculino.
Diocese de Petrópolis é um subdivisão da Arquidiocese de Niterói no modelo hierárquico da Igreja Católica no Brasil.

Composição étnica[editar | editar código-fonte]

Brancos
  
63,5%
Pardos
  
25,7%
Negros
  
10,6%
Asiáticos
  
0,4%
Indígenas
  
0,1%
Os principais povos a participar da formação étnica/cultural de Petrópolis foram os alemães e os portugueses (principalmente da região dos Açores). Outros povos como italianosfrancesesingleses e libaneses também tiveram expressiva participação na formação da cidade.[25][26][27] [28][29]

Governo e política[editar | editar código-fonte]

Seguindo o padrão brasileiro, Petrópolis tem a maior representação do poder executivo exercida pelo prefeito, posição atualmente ocupada por Bernardo Rossi, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). A sede do poder legislativo, é o Palácio Amarelo, onde se situa a Câmara de Vereadores.[30][31] A cidade possui 15 vereadores, sendo o PMDB, o partido com maior número de parlamentares eleitos.[32]

Cidades-irmãs[editar | editar código-fonte]

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Centro de cidade, visto da Universidade Católica de Petrópolis.
Petrópolis está dividida em cinco distritos, que se subdividem em bairros menores. Estes distritos se subdividem em bairros e/ou localidades urbanas e rurais.
Petrópolis
  • Centro
  • Zona norte: Quissamã, Retiro, Jardim Salvador, Itamarati (parte), Atílio Marotti, Quarteirão Brasileiro, entre outros.
  • Zona sul: ValparaísoQuitandinha, Duques, Taquara, Parque São Vicente, Coronel Veiga, CastelâneaSiméria, Duas Pontes, Ponte Fones, Quarteirão Suíço, Quarteirão Italiano, IndependênciaSão Sebastião, Saldanha Marinho, Alto Independência, Mauá, entres outros.
  • Zona oeste: Bingen, Mosela, Duarte da Silveira, Capela, Castrioto, Pedras Brancas, Vila Militar, Rocío, Battailard, Moinho Preto, Fazenda Inglesa, Quarteirão Ingelheim, Quarteirão Nassau, entre outros.
  • Zona leste: Morin, Alto da Serra, 24 de Maio, Vila Felipe, Vila Real, Campinho, Chácara Flora, Sargento Boening, Oswero VilaçaMeio da Serra, entre outros.
Distritos
  • Cascatinha - Araras, Vale das Videiras, BonsucessoCarangola, Vila Manzini, Castelo São Manoel, Corrêas, Bairro da Glória, Itamarati, Estrada da Saudade, NogueiraSamambaia, Jardim Salvador, Roseiral, Alcobacinha e Humberto Rovigatti.
  • Itaipava - Madame Machado, Mangalarga, Vila Rica, Jardim Americano, Vale do Cuiabá, Benfica, Laginha, Gentio, Catubira, Ribeirão, Castelo, Reta, Sumidouro, Santa Mônica, Arranha- Céu, Parque Santa Maria, Parque dos Eucaliptos, Estrada das Arcas e centro de Itaipava
  • Pedro do Rio - Secretário, FagundesTaquaril, Barra Mansa, entre outros.
  • Posse - Brejal, Rio Bonito, Tremedeira, Granjas Raposo, Nossa Senhora de Fátima, Jacuba entre outros.

Economia[editar | editar código-fonte]

Rua 16 de Março
Rua Montecaseros
A economia de Petrópolis é baseada no turismo histórico e cultural, e nos setores secundário e terciário. Merece destaque o comércio de roupas e a fabricação de cerveja e chocolate, sobretudo nos polos da Rua Teresa e Itaipava, que atraem compradores atacadistas e varejistas de todo o país.
Petrópolis é a cidade sede de inúmeras cervejarias do Brasil e é o segundo maior polo cervejeiro do país. É onde estão instaladas as sedes do Grupo Petrópolis, da Cervejaria Cidade Imperial e da Cervejaria Bohemia. A cidade ainda possui fábricas da Brasil Kirin (parte do grupo holandês Heineken International), e da AmBev, a maior empresa de bebidas do país.[35][36][37] Em 2017, o legislativo municipal aprovou uma lei de incentivo fiscal para microcervejarias e Brewpubs (restaurantes que fabricam a cerveja no mesmo local que ela é vendida). Segundo a Associação das Cervejarias Artesanais de Petrópolis (ACAP), a cidade emprega cerca de 1,5 mil pessoas com esse tipo de venda (o que não inclui os empregados de mega cervejarias). A cidade atualmente possui 21 produtoras de cerveja. [38]
Outras empresas também possuem sede na cidade, como a rede Mundo Verde (varejista brasileira de produtos naturais) e a fabricante de chocolates Katz. Atualmente desenvolve-se o projeto Distrito Industrial da Posse, que visa ao incentivo às indústrias no 5º distrito da cidade. Petrópolis possui o 9º maior PIB do estado do Rio de Janeiro, sendo a maior economia da região, e em âmbito nacional, superior a seis capitais de estado, tais como AracajuPalmas e Macapá.
A economia da cidade ainda é maior que estados inteiros da federação, como Roraima e Acre.[39][40][41]

Turismo[editar | editar código-fonte]

alta temporada do turismo em Petrópolis se inicia em junho, com a realização da Bauernfest e o início do inverno, que atrai turistas para a cidade pelo clima tipicamente frio. Em 2014, algumas atrações registraram alta de mais de 30% em relação ao mesmo período de 2013, devido à Copa do Mundo FIFA Brasil 2014.[42]
É a cidade da região serrana fluminense que recebe mais turistas por ano. Petrópolis também foi a não capital que mais progrediu no Índice de Competitividade do Turismo Nacional em 2014, elaborado pelo Ministério do Turismo. Segundo os elaboradores, a cidade está entre as 15 mais bem colocadas do Brasil no ranking geral de competitividade no turismo.[43]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Educação[editar | editar código-fonte]

Na cidade, existem duas universidades públicas, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e a Universidade Federal Fluminense (UFF), que oferecem respectivamente os cursos de Arquitetura e Engenharia de Produção.[44][45] Há também na cidade uma unidade do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ), com os cursos de Licenciatura em Física, Bacharelado em Turismo e Engenharia da Computação.[46][47][48]
Além destas, a cidade conta com a Universidade Católica de Petrópolis, a Faculdade de Medicina de Petrópolis, a Faculdade Arthur Sá Earp Neto, a Universidade Estácio de Sá, a Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), e a Faculdade de Educação Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro (Faculdade Estadual do Rio de Janeiro), que oferece os cursos de Tecnologia da Informação e Comunicação.
O município também possui um dos polos de ensino do Centro de Ensino à Distância do Estado do Rio de Janeiro, um consórcio formado pelas instituições públicas de ensino superior do estado do Rio de Janeiro. Este consórcio disponibiliza cursos de graduação gratuitos em Pedagogia, Matemática, Biologia e Segurança Pública. O Laboratório Nacional de Computação Científica oferece cursos de mestrado e doutorado, gratuitos, nas áreas de Computação, Matemática, Biologia, Física e Engenharia.
Segundo o IBGE, 96,7% da população de Petrópolis é alfabetizada, índice próximo à taxa de países como AustráliaCoreia do Sul e Israel. A média nacional é de 91,3%.[49][50] No campo da educação básica, a rede municipal de ensino atingiu a meta do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica para 2011 e teve sua nota acima das médias do estado e do país.[51]
Vista do Obelisco de Petrópolis na avenida do centro de Petrópolis

Transportes[editar | editar código-fonte]

Segundo o censo do IBGE, no ano de 2014 a frota total de Petrópolis contava com 142.576 veículos, aproximadamente 1 veículo para 2.1 habitantes.[52]
Destes eram: 96.384 automóveis; 21.113 motocicletas; 8.048 caminhonetes; 6.753 caminhonetas; 3.092 caminhões; 2.769 motonetas; 1.289 utilitários; 926 ônibus; 680 micro-ônibus; 290 caminhões-trator; e 1.232 outros tipos de veículos.O transporte público na cidade é feito por várias empresas, sendo a maior delas, a Petro Ita.[53]

Mídia[editar | editar código-fonte]

A principal emissora de televisão a transmitir notícias relacionadas à cidade é a InterTV Serra+Mar, além de outras emissoras locais como o SBT Interior Rio (sediado em Nova Friburgo) e a Band Interior Rio (sediada em Barra Mansa), que apresentam notícias da região serrana fluminense, principalmente relacionadas a Petrópolis e Nova Friburgo. A cidade também possui redes de televisão locais com certa influência: Rede Petrópolis de Televisão, TV Vila Imperial e TV Cidade de Petrópolis, com sedes situadas no centro.[54][55]
O principal jornal escrito da cidade é a Tribuna de Petrópolis, um dos mais antigos do país, criado em 1909, publicado de terça a domingo, cuja sede se situa no centro. Também merece destaque o jornal Diário de Petrópolis, publicado diariamente, de grande influência na cidade.[56][57]
As principais e mais escutadas estações de rádio com sede em Petrópolis são a Rádio Tribuna FM (88.5 MHz), Rádio UCP (106.3 MHz), Rádio Supernova FM (98.7 MHz) e Rádio Imperial (1550 AM). Além destas também são muito escutadas rádios com sede na cidade do Rio de Janeiro, como a Rádio MIX FM Rio, na qual já existiu um domínio exclusivo da Rádio MIX em Petrópolis, que posteriormente foi comprado pela Rádio UCP.[58][59][60]
Nos últimos anos, a internet tem se mostrado um dos principais meios de comunicação para notícias. Em Petrópolis, os principais veículos são o G1 da Região Serrana, o portal on-line da Tribuna de Petrópolis e do Diário de Petrópolis, além do site Acontece em Petrópolis, o portal com transmissão ao vivo da TVC 16 (TV Cidade de Petrópolis) e o portal on-line da RPT (Rede Petrópolis de Televisão).[61][62][63]

Segurança[editar | editar código-fonte]

Petrópolis é a cidade mais segura do estado do Rio de Janeiro e a sexta mais segura do Brasil, segundo o ranking do IPEA para as cidades de médio e grande porte.[64][65]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Monumento réplica do 14-bis, conhecido por ser o primeiro objeto mais pesado que ar a projetar-se do solo por impulsos próprios. Santos Dumont viveu na cidade durante o período da Grande Depressão, projetando sua casa no centro. Hoje, ela é conhecida como A Encantada.
A cultura de Petrópolis está diretamente ligada ao período imperial do Brasil. Sendo apelidada como Cidade Imperial, a cidade possui um grande acervo de teatros, museus, e palácios que remetem ao período. Além disso, grande parte da cultura da cidade foi influenciada pelas imigrações que participaram da formação da identidade de Petrópolis, onde se destacam os grupos alemãesportuguesessírioslibaneses e italianos. Ainda hoje a cidade possui o segundo maior festival de cultura alemã do Brasil, a Bauernfest, perdendo somente para a Oktoberfest no sul do país. Além disso, ainda ocorrem anualmente festivais que remetem a cultura de outros povos, como o Serra Serata, em homenagem a imigração italiana, e o Bunka-Sai, uma celebração da cultura japonesa. A Fundação de Cultura promove todo ano (desde 2009) o Prêmio Maestro Guerra-Peixe de Cultura, que homenageia os artistas e agentes culturais que mais se destacaram durante o ano; o patrono César Guerra-Peixe foi um ilustre compositor petropolitano.Também é na cidade de Petrópolis que acontece um dos maiores festivais de dança do país, o Concurso Nacional de Dança de Petrópolis, sempre no mês de setembro.

Patrimônio arquitetônico[editar | editar código-fonte]

A cidade possui um conjunto arquitetônico sem igual, como o Palácio Quitandinha, a Academia Petropolitana de Letras, o Museu Casa de Santos Dumont, o Museu Imperial de Petrópolis, o Teatro D. Pedro, o Museu Casa do Colono e a Catedral de São Pedro de Alcântara. O palácio é a principal construção do chamado "centro histórico", onde se destaca a Avenida Koeler, ladeada por casarões e palacetes do século XIX. A via é perpendicular à fachada da Catedral de São Pedro de Alcântara e, no outro sentido, à Praça Ruy Barbosa e à fachada da Universidade Católica - constituindo-se em um dos mais belos cenários da cidade.
No chamado "centro histórico", encontram-se, também, construções como a "Encantada" (casa de verão de Santos Dumont); o Palácio de Cristal; o Palácio Amarelo (Câmara de Vereadores); o Palácio Rio Negro, fronteiriço à sede da prefeitura (Palácio Sérgio Fadel) e construções curiosas, como o "castelinho" do autodenominado "Duque de Belfort", na esquina da Koeler com a Praça Ruy Barbosa, ou ainda a antiga casa da família Rocha Miranda, na Avenida Ipiranga - mesmo endereço de outra residência da mesma família, em estilo sessentista. Linhas modernas também estão presentes na casa de Lúcio Costa, no bairro de Samambaia.

Teatros[editar | editar código-fonte]

Petrópolis conta com alguns teatros. O Teatro D. Pedro, criado em estilo art déco e inaugurado em 1933 pela empresa D'Ângelo & Cia, é um dos maiores do estado. O local foi criado com estilos diferentes, com referências mitológicas e futuristas, fazendo com que o teatro seja considerado de estilo eclético, e se tornando uma referência cultural e artística para Petrópolis. A cidade também possui o Teatro Santa Cecília, construído em 1955, localizado na Rua Aureliano Coutinho no centro da cidade.[66][67] O teatro Afonso Arinos, localizado no Centro de Cultura Raul de Leoni; o teatro da FASE, localizado na Avenida Rio Branco; o Teatro Mariano, pertencente à congregação Mariana e o auditório da Concha Acústica do Museu Imperial, localizado no próprio museu. Há também o Teatro Mecanizado do Quitandinha, com capacidade para 1600 pessoas, situado no Hotel Quitandinha e que atualmente pertence ao SESC.[carece de fontes]

Museus[editar | editar código-fonte]

Petrópolis tem grande tradição como cidade imperial. Por isso, hoje possui um dos museus de história mais importantes do Brasil, o Museu Imperial. Construído entre 1845 e 1862, como Palácio de Dom Pedro II, possui acervo constituído por peças ligadas à monarquia brasileira, incluindo mobiliário, documentos, obras de arte e objetos pessoais de integrantes da família real. O Palácio virou museu em 1943 por decreto do então presidente Getúlio Vargas. Além dele a cidade possui o Museu de Cera de PetrópolisMuseu Casa Santos DumontMuseu Casa do ColonoCasa da Princesa Isabel e Palácio Rio Negro, todos localizados no centro da cidade.
Com mais de 321 mil visitantes, o Museu Imperial, em Petrópolis, foi o museu mais visitado do Brasil em 2016, segundo dados do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), do Ministério da Cultura.[68]

Festivais[editar | editar código-fonte]

A cultura de Petrópolis está diretamente ligada à imigração alemã.[69] Desde 1989, é realizada anualmente a Bauernfest, uma festa típica em homenagem aos imigrantes alemães. O festival em 2012 durou 11 dias, teve a participação de 368 mil visitantes e arrecadou R$ 55 milhões. O festival recebe turistas estrangeiros e do Brasil inteiro, em especial da cidade do Rio de Janeiro. É a festa mais influente da cidade e inclui competições de chope a metro, apresentações, culinária típica, exposição de chocolates, entre outras atrações.[70][71]
A cidade realiza ainda o Serra Serata, festival anual que celebra a imigração e a cultura italiana[72]
Petrópolis também realiza o Festival de Inverno, promovido pelo SESC, com diversas atrações para esse período do ano, que geralmente acontece no Palácio Quitandinha. O festival já é tradicional nas cidades de Petrópolis, Nova Friburgo e Teresópolis. Em 2014 foi realizada a 13ª edição, contando com shows, apresentações teatrais e eventos culturais.[73][74][75]
A cidade também realiza o Bunka-Sai, festival anual de cultura japonesa, que teve sua primeira edição em 2009. Conta com apresentações culturais, além do festival gastronômico japonês.[76][77]

Natal Imperial[editar | editar código-fonte]

No período próximo às celebrações de Natal, a cidade recebe uma série de atrações custeadas através de uma parceria entre o município e a esfera privada.[78] O ciclo de atrações é chamado de Natal Imperial. O período se inicia no começo de dezembro, quando a cidade recebe uma iluminação especial espalhada por árvores, praças e prédios públicos, que complementam as decorações típicas espalhadas pela cidade. Além da decoração, são realizados shows, desfiles, paradas e outros eventos. Estima-se que em 2017 cerca de 300 mil pessoas irão visitar a cidade no período das festividades.[79][80][81]

Carnaval[editar | editar código-fonte]

Em 2013, o carnaval da cidade foi cancelado, para a aplicação das verbas no valor aproximado de R$1 milhão, antes usadas nos desfiles, na área da saúde, tornando assim Petrópolis um refúgio de cariocas do Carnaval. A decisão foi tomada durante uma reunião entre o prefeito e a Fundação de Cultura e Turismo..[82][83][84]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

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