sexta-feira, 17 de maio de 2013


Ao começo da exploração, pelos portugueses, do que viria a ser o atual estado do Rio de Janeiro, nos séculos XVI e XVII, algumas missões foram enviadas na direção das montanhas da Serra da Estrela. Naquele lugar, encontraram poucos índios coroados dispersos7 . O único recurso mineral apurado por ali foram algumas pedras de coloração esbranquiçada e consideradas sem valor.
Entre 1722 e 1725, o sargento-mor Bernardo Soares de Proença, proprietário de terras em Suruí, abriu uma variante que encurtava e facilitava o trajeto do Caminho Novo que tinha sido aberto alguns anos antes.
A história da cidade começou a configurar-se mais propriamente em 1822, quando dom Pedro I, a caminho de Minas Gerais pelo Caminho do Ouro, mais precisamente pelo Caminho do Proença ou Variante do Caminho Novo da Estrada Real, hospedou-se na fazenda do padre Correia e ficou encantado com a região. Tentou comprar as terras, porém sem sucesso. Por fim, adquiriu uma fazenda vizinha, a Fazenda do Córrego Seco, que renomeou Imperial Fazenda da Concórdia, onde pretendia construir o Palácio da Concórdia. Hoje, a propriedade corresponde, com alguns acréscimos, à área do primeiro distrito de Petrópolis.
Os planos do primeiro imperador não foram concluídos, mas dom Pedro II deu andamento a eles e, em 1843, assinou um decreto pelo qual determinava o assentamento de uma povoação e a construção do sonhado palácio de verão, que ficou pronto em 1847. A partir de então, durante o verão, a cidade tornava-se a capital do Império do Brasil, com a mudança de toda a corte. Pedro II governou por 49 anos e, em pelo menos quarenta verões, permaneceu em Petrópolis, eventualmente por até cinco meses. Em 29 de setembro de 1857, a localidade foi elevada à condição de cidade.
Independentemente da época do ano, era em Petrópolis que moravam os representantes diplomáticos estrangeiros. Entre 1894 e 1902, foi capital do estado do Rio de Janeiro, em substituição a Niterói, devido à Revolta da Armada. Também neste período, foi eleito Hermogênio Silva, o único vice-governador fluminense cuja base política era Petrópolis. O sanitarista Oswaldo Cruz foi nomeado seu primeiro prefeito em 1916.
A importância política da cidade perdurou por décadas, mesmo depois do fim do Império. Todos os presidentes da república, de Prudente de Morais a Costa e Silva, passaram pelo menos alguns dias na cidade imperial durante seus mandatos. O mais assíduo dentre eles foi Getúlio Vargas, cujas estadias, durante o Estado Novo, duravam até três meses.
Como consequência da transferência da capital do Brasil para Brasília, Petrópolis perdeu consideravelmente sua importância no contexto político do país.

O planejamento [editar]

Petrópolis é um notável exemplo dos esforços de imigração europeia para o Brasil no Segundo Reinado. Concebida pelo major Júlio Frederico Koeler, é tida como a segunda cidade projetada do Brasil (depois de Recife, projetada na época dos holandeses), composta de um núcleo urbano - a cidade (hoje o Centro), onde se concentravam o palácio imperial, prédios públicos, comércio e serviços. O Centro seria rodeado por "quarteirões imperiais", que receberiam famílias de agricultores, principalmente alemãs, que hoje compõem bairros do primeiro distrito.
Outros estrangeiros, como açorianos e, posteriormente, italianos, viriam somar-se ao contingente de imigrantes, sobretudo para trabalhar nas indústrias de tecidos e comércio.
O pitoresco do projeto de Koeler foi o fato de batizar os quarteirões com nomes de cidades e acidentes geográficos das regiões (Rheinland-Westphalen) de onde vinham os colonos alemães: Kastelaum (Castelânea), Mosel (Mosela),Bingen, Nassau, Ingelheim, Woerstadt, Darmstadt e Rheinland (Renânia). As terras foram arrendadas para Koeler e, através dele, aos imigrantes, resultando em um sistema de foro e laudêmio (enfiteuse) pago a alguns dos descendentes de Dom Pedro II até hoje.

Arquitetura [editar]

Museu Imperial
A cidade possui um conjunto arquitetônico sem igual, do qual o símbolo mais conhecido é o Palácio Imperial, hoje Museu Imperial. O palácio é a principal construção do chamado "centro histórico", onde se destaca a Avenida Koeler, ladeada por casarões e palacetes do século XIX. A via é perpendicular à fachada da Catedral de São Pedro de Alcântara e, no outro sentido, à Praça Ruy Barbosa e à fachada da Universidade Católica - constituindo-se em um dos mais belos cenários da cidade.
No chamado "centro histórico", encontram-se, também, construções curiosas como a "Encantada" (casa de verão de Santos Dumont); o Palácio de Cristal; o Palácio Amarelo (Câmara de Vereadores); o Palácio Rio Negro, fronteiriço à sede da prefeitura (palácio Sergio Fadel) e construções curiosas, como o "castelinho" do autodenominado "Duque de Belfort", na esquina da Koeler com a Praça Ruy Barbosa; ou ainda a antiga casa da família Rocha Miranda, na Avenida Ipiranga - mesmo endereço de outra residência da mesma família, em estilo sessentista. Linhas modernas também estão presentes na casa de Lúcio Costa, no bairro de Samambaia.

Eventos Históricos [editar]

Petrópolis foi palco de acontecimentos e episódios diversos da história do Brasil, como:
  • A inauguração da primeira rodovia pavimentada do Brasil, a União e Indústria (1861), ligando a cidade a Juiz de Fora;
  • A primeira sessão de cinema (1897), com a exibição, através de "cinematógrapho", dos primeiros filmes dos irmãos Lumière;
  • A assinatura do tratado que incorporou o Acre ao Brasil (1903);
  • A morte de Ruy Barbosa (1923);
  • O suicídio do escritor austríaco Stefan Zweig (1942).
  • Conferência Interamericana de 1946. Nas dependências do Palácio Quitandinha, ocorreu a assinatura da declaração de guerra dos países americanos ao Eixo, durante a Segunda Guerra Mundial. Realizou-se também, em 1957, a 16ª Conferência Mundial de Bandeirantes, que contou com representantes de 23 países associados à World Association of Girl Guides and Girl Scouts. O Palácio Quitandinha ainda é conhecido como o maior e mais legítimo palácio do Brasil e, ao lado do Colón, no Uruguai, como o maior da América Latina.

Geografia [editar]

Serra de Petrópolis
Petrópolis localiza-se no topo da Serra da Estrela, pertencente ao conjunto montanhoso da Serra dos Órgãos, a 845 metros de altitude média, sendo que a sede municipal está a 810 metros de altitude. Situa-se a 68 km do Rio de Janeiro.

Clima [editar]

O clima da cidade é o tropical de altitude, com verões úmidos e invernos secos. O índice pluviométrico é de aproximadamente 2 400 milímetros anuais.
A temperatura é amena. A média anual fica em torno dos 19 graus centígrados. No mês mais quente, a temperatura média é de 23 graus centígrados e a média do mês mais frio é de 15 graus centígrados. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, a menor temperatura registrada foi -0,7 grau centígrado, no dia 2 de agosto de 1955 e a maior temperatura registrada foi 36,6 graus centígrados, no dia 6 de novembro de 2009. Há relatos de moradores sobre a ocorrência de neve em 1920, mas não há registros oficiais.

Mapa Climatológico do Município de Petrópolis [editar]

Mapa de Áreas Protegidas Federais e Estaduais do Município de Petrópolis [editar]

Demografia [editar]

Petrópolis é, com 295 917 habitantes, segundo dados de 20108 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (apesar de haver estimativas que afirmam que a população da cidade já ultrapassou os 300 000 habitantes9 10 ), o 9º município mais populoso do estado do Rio de Janeiro e o 84º mais populoso município brasileiro. A cidade viveu um forte crescimento populacional no final do século XIX, que se manteve de forma menos significativa durante todo o século XX, tendo sua população começado a estagnar, e a partir de então, retrair (mesmo que de forma amena) por volta do início dos anos 200011 .
Segundo dados de 2010, 52,3% (aproximadamente 155 mil pessoas) da população pertencem ao sexo feminino e 47,7% (cerca de 140 mil pessoas) ao sexo masculino.

Subdivisões [editar]

Petrópolis está dividida em cinco distritos, que se subdividem em bairros menores.
  • Distrito sede:
Zona norte: Quissamã, Retiro, Carangola, Jardim Salvador, Itamarati, Atílio Marotti etc.
Zona sul: Valparaíso, Bingen (parte), Quitandinha, Castelânea, Siméria, Duas Pontes, Ponte Fones, Quarteirão Suíço, Quarteirão Italiano, Independência.
Zona oeste: Bingen (parte do Bingen), Mosela, Rocio, Bataillard, Moinho Preto, Fazenda Inglesa, Quarteirão Ingelhein, Quarteirão Nassau etc.
Zona leste: Morin, Alto da Serra, 24 de Maio etc.
Bairros

Economia [editar]

A economia de Petrópolis é baseada no turismo (histórico e cultural) e no setor de serviços. Também merece destaque o comércio de roupas, fabricação de chocolate e cerveja, sobretudo nos polos da Rua Teresa e Itaipava, que atraem compradores (atacadistas e varejistas) de todo o país. Atualmente desenvolve-se o projeto do Distrito Industrial da Posse, que visa ao incentivo às indústrias no 5º distrito da cidade. Atualmente Petrópolis possui o 9o maior PIB do estado do Rio de Janeiro, na frente de cidades como Cabo FrioBelford RoxoNova FriburgoTeresópolis eBúzios .
Centro da cidade de Petrópolis, vista pela Universidade Católica de Petrópolis (UCP).

Turismo [editar]

Infraestrutura [editar]

Educação [editar]

O município abriga a Universidade Católica de Petrópolis, a Faculdade de Medicina de Petrópolis, a Faculdade Arthur Sá Earp Neto e a Universidade Estácio de Sá, instituições de ensino superior particulares que oferecem diversos cursos de graduação (bacharelado, licenciatura e tecnólogo) e também cursos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu). O município abriga um dos polos de ensino do Centro de Ensino à Distância do Estado do Rio de Janeiro, um consórcio formado pelas instituições públicas de ensino superior do estado do Rio de Janeiro. Este consórcio disponibiliza cursos de graduação gratuitos. O Laboratório Nacional de Computação Científica oferece cursos de mestrado e doutorado, gratuitos, nas áreas de computação, matemática, biologia, física e engenharias.

Cultura [editar]

O Carnaval da cidade também é conhecido pelos "desfiles de fantasmas".12

Galeria de fotos [editar]

petrópolis história e histórico

Petrópolis é uma cidade do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Ocupa uma área de 795,798 km², contando com uma população de 295 917 habitantes (2010), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.3 O clima ameno, as construções históricas e a abundante vegetação são grandes atrativos turísticos. Além disso, a cidade possui um movimentado comércio e serviços, além de produção agropecuária (com destaque para a fruticultura) e industrial. Fundada por iniciativa de dom Pedro II (seu nome vem da junção das palavras, em latim Petrus (Pedro) + em grego Pólis (cidade) ficando "Cidade de Pedro"), é frequentemente chamada de "Cidade Imperial". Petrópolis é a sede doLaboratório Nacional de Computação Científica,6 uma unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.




Ao começo da exploração, pelos portugueses, do que viria a ser o atual estado do Rio de Janeiro, nos séculos XVI e XVII, algumas missões foram enviadas na direção das montanhas da Serra da Estrela. Naquele lugar, encontraram poucos índios coroados dispersos7 . O único recurso mineral apurado por ali foram algumas pedras de coloração esbranquiçada e consideradas sem valor.
Entre 1722 e 1725, o sargento-mor Bernardo Soares de Proença, proprietário de terras em Suruí, abriu uma variante que encurtava e facilitava o trajeto do Caminho Novo que tinha sido aberto alguns anos antes.
A história da cidade começou a configurar-se mais propriamente em 1822, quando dom Pedro I, a caminho de Minas Gerais pelo Caminho do Ouro, mais precisamente pelo Caminho do Proença ou Variante do Caminho Novo da Estrada Real, hospedou-se na fazenda do padre Correia e ficou encantado com a região. Tentou comprar as terras, porém sem sucesso. Por fim, adquiriu uma fazenda vizinha, a Fazenda do Córrego Seco, que renomeou Imperial Fazenda da Concórdia, onde pretendia construir o Palácio da Concórdia. Hoje, a propriedade corresponde, com alguns acréscimos, à área do primeiro distrito de Petrópolis.
Os planos do primeiro imperador não foram concluídos, mas dom Pedro II deu andamento a eles e, em 1843, assinou um decreto pelo qual determinava o assentamento de uma povoação e a construção do sonhado palácio de verão, que ficou pronto em 1847. A partir de então, durante o verão, a cidade tornava-se a capital do Império do Brasil, com a mudança de toda a corte. Pedro II governou por 49 anos e, em pelo menos quarenta verões, permaneceu em Petrópolis, eventualmente por até cinco meses. Em 29 de setembro de 1857, a localidade foi elevada à condição de cidade.
Independentemente da época do ano, era em Petrópolis que moravam os representantes diplomáticos estrangeiros. Entre 1894 e 1902, foi capital do estado do Rio de Janeiro, em substituição a Niterói, devido à Revolta da Armada. Também neste período, foi eleito Hermogênio Silva, o único vice-governador fluminense cuja base política era Petrópolis. O sanitarista Oswaldo Cruz foi nomeado seu primeiro prefeito em 1916.
A importância política da cidade perdurou por décadas, mesmo depois do fim do Império. Todos os presidentes da república, de Prudente de Morais a Costa e Silva, passaram pelo menos alguns dias na cidade imperial durante seus mandatos. O mais assíduo dentre eles foi Getúlio Vargas, cujas estadias, durante o Estado Novo, duravam até três meses.
Como consequência da transferência da capital do Brasil para Brasília, Petrópolis perdeu consideravelmente sua importância no contexto político do país.

O planejamento [editar]

Petrópolis é um notável exemplo dos esforços de imigração europeia para o Brasil no Segundo Reinado. Concebida pelo major Júlio Frederico Koeler, é tida como a segunda cidade projetada do Brasil (depois de Recife, projetada na época dos holandeses), composta de um núcleo urbano - a cidade (hoje o Centro), onde se concentravam o palácio imperial, prédios públicos, comércio e serviços. O Centro seria rodeado por "quarteirões imperiais", que receberiam famílias de agricultores, principalmente alemãs, que hoje compõem bairros do primeiro distrito.
Outros estrangeiros, como açorianos e, posteriormente, italianos, viriam somar-se ao contingente de imigrantes, sobretudo para trabalhar nas indústrias de tecidos e comércio.
O pitoresco do projeto de Koeler foi o fato de batizar os quarteirões com nomes de cidades e acidentes geográficos das regiões (Rheinland-Westphalen) de onde vinham os colonos alemães: Kastelaum (Castelânea), Mosel (Mosela),Bingen, Nassau, Ingelheim, Woerstadt, Darmstadt e Rheinland (Renânia). As terras foram arrendadas para Koeler e, através dele, aos imigrantes, resultando em um sistema de foro e laudêmio (enfiteuse) pago a alguns dos descendentes de Dom Pedro II até hoje.

Arquitetura [editar]



Museu Imperial
A cidade possui um conjunto arquitetônico sem igual, do qual o símbolo mais conhecido é o Palácio Imperial, hoje Museu Imperial. O palácio é a principal construção do chamado "centro histórico", onde se destaca a Avenida Koeler, ladeada por casarões e palacetes do século XIX. A via é perpendicular à fachada da Catedral de São Pedro de Alcântara e, no outro sentido, à Praça Ruy Barbosa e à fachada da Universidade Católica - constituindo-se em um dos mais belos cenários da cidade.
No chamado "centro histórico", encontram-se, também, construções curiosas como a "Encantada" (casa de verão de Santos Dumont); o Palácio de Cristal; o Palácio Amarelo (Câmara de Vereadores); o Palácio Rio Negro, fronteiriço à sede da prefeitura (palácio Sergio Fadel) e construções curiosas, como o "castelinho" do autodenominado "Duque de Belfort", na esquina da Koeler com a Praça Ruy Barbosa; ou ainda a antiga casa da família Rocha Miranda, na Avenida Ipiranga - mesmo endereço de outra residência da mesma família, em estilo sessentista. Linhas modernas também estão presentes na casa de Lúcio Costa, no bairro de Samambaia.

Eventos Históricos [editar]

Petrópolis foi palco de acontecimentos e episódios diversos da história do Brasil, como:
  • A inauguração da primeira rodovia pavimentada do Brasil, a União e Indústria (1861), ligando a cidade a Juiz de Fora;
  • A primeira sessão de cinema (1897), com a exibição, através de "cinematógrapho", dos primeiros filmes dos irmãos Lumière;
  • A assinatura do tratado que incorporou o Acre ao Brasil (1903);
  • A morte de Ruy Barbosa (1923);
  • O suicídio do escritor austríaco Stefan Zweig (1942).
  • Conferência Interamericana de 1946. Nas dependências do Palácio Quitandinha, ocorreu a assinatura da declaração de guerra dos países americanos ao Eixo, durante a Segunda Guerra Mundial. Realizou-se também, em 1957, a 16ª Conferência Mundial de Bandeirantes, que contou com representantes de 23 países associados à World Association of Girl Guides and Girl Scouts. O Palácio Quitandinha ainda é conhecido como o maior e mais legítimo palácio do Brasil e, ao lado do Colón, no Uruguai, como o maior da América Latina.

Geografia [editar]



Serra de Petrópolis
Petrópolis localiza-se no topo da Serra da Estrela, pertencente ao conjunto montanhoso da Serra dos Órgãos, a 845 metros de altitude média, sendo que a sede municipal está a 810 metros de altitude. Situa-se a 68 km do Rio de Janeiro.

Clima [editar]

O clima da cidade é o tropical de altitude, com verões úmidos e invernos secos. O índice pluviométrico é de aproximadamente 2 400 milímetros anuais.
A temperatura é amena. A média anual fica em torno dos 19 graus centígrados. No mês mais quente, a temperatura média é de 23 graus centígrados e a média do mês mais frio é de 15 graus centígrados. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, a menor temperatura registrada foi -0,7 grau centígrado, no dia 2 de agosto de 1955 e a maior temperatura registrada foi 36,6 graus centígrados, no dia 6 de novembro de 2009. Há relatos de moradores sobre a ocorrência de neve em 1920, mas não há registros oficiais.

Mapa Climatológico do Município de Petrópolis [editar]

Mapa de Áreas Protegidas Federais e Estaduais do Município de Petrópolis [editar]

Demografia [editar]

Petrópolis é, com 295 917 habitantes, segundo dados de 20108 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (apesar de haver estimativas que afirmam que a população da cidade já ultrapassou os 300 000 habitantes9 10 ), o 9º município mais populoso do estado do Rio de Janeiro e o 84º mais populoso município brasileiro. A cidade viveu um forte crescimento populacional no final do século XIX, que se manteve de forma menos significativa durante todo o século XX, tendo sua população começado a estagnar, e a partir de então, retrair (mesmo que de forma amena) por volta do início dos anos 200011 .
Segundo dados de 2010, 52,3% (aproximadamente 155 mil pessoas) da população pertencem ao sexo feminino e 47,7% (cerca de 140 mil pessoas) ao sexo masculino.

Subdivisões [editar]

Petrópolis está dividida em cinco distritos, que se subdividem em bairros menores.
  • Distrito sede:
Zona norte: Quissamã, Retiro, Carangola, Jardim Salvador, Itamarati, Atílio Marotti etc.
Zona sul: Valparaíso, Bingen (parte), Quitandinha, Castelânea, Siméria, Duas Pontes, Ponte Fones, Quarteirão Suíço, Quarteirão Italiano, Independência.
Zona oeste: Bingen (parte do Bingen), Mosela, Rocio, Bataillard, Moinho Preto, Fazenda Inglesa, Quarteirão Ingelhein, Quarteirão Nassau etc.
Zona leste: Morin, Alto da Serra, 24 de Maio etc.
Bairros

Economia [editar]

A economia de Petrópolis é baseada no turismo (histórico e cultural) e no setor de serviços. Também merece destaque o comércio de roupas, fabricação de chocolate e cerveja, sobretudo nos polos da Rua Teresa e Itaipava, que atraem compradores (atacadistas e varejistas) de todo o país. Atualmente desenvolve-se o projeto do Distrito Industrial da Posse, que visa ao incentivo às indústrias no 5º distrito da cidade. Atualmente Petrópolis possui o 9o maior PIB do estado do Rio de Janeiro, na frente de cidades como Cabo FrioBelford RoxoNova FriburgoTeresópolis eBúzios .


Centro da cidade de Petrópolis, vista pela Universidade Católica de Petrópolis (UCP).

Turismo [editar]

Infraestrutura [editar]

Educação [editar]

O município abriga a Universidade Católica de Petrópolis, a Faculdade de Medicina de Petrópolis, a Faculdade Arthur Sá Earp Neto e a Universidade Estácio de Sá, instituições de ensino superior particulares que oferecem diversos cursos de graduação (bacharelado, licenciatura e tecnólogo) e também cursos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu). O município abriga um dos polos de ensino do Centro de Ensino à Distância do Estado do Rio de Janeiro, um consórcio formado pelas instituições públicas de ensino superior do estado do Rio de Janeiro. Este consórcio disponibiliza cursos de graduação gratuitos. O Laboratório Nacional de Computação Científica oferece cursos de mestrado e doutorado, gratuitos, nas áreas de computação, matemática, biologia, física e engenharias.

Cultura [editar]

O Carnaval da cidade também é conhecido pelos "desfiles de fantasmas".12

Galeria de fotos [editar]